Família La Ruta Madre

Saiba onde você está se metendo

¡Por una vida de puta madre!

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Mesmo antes de tomar forma, a La Ruta Madre já habitava nossos corações. Ela é reflexo intenso dos nossos desejos mais íntimos por romper rotinas, atravessar fronteiras e nos render junto ao inexplorado. Guiados pela curiosidade, levantamos a bunda do sofá e, numa estrada sinuosa, nos deixamos seduzir por cada nova descoberta. A julgar pela varredura de nossa história, somos a espécie de tolos apaixonados, conduzidos cegamente pela sede insaciável pelo desconhecido. Exploradores numa cruzada contínua pelo lado incomum, exótico e aventureiro da vida. O tipo de delinquentes que negam evidências empíricas, estatísticas e o bom senso em troca de perrengues e histórias memoráveis.

Aqui o turismo convencional pede socorro.
Aqui sequestramos tanto a sua razão, como seu coração.
Nossa paixão é pelo que se esconde em cada canto desse planeta.
E nada irá nos escapar.

Por que viajar conosco

Essa firma nasceu da vontade de três caras em se perpetuar na estrada. E já que essa é nossa casa, porque não te convidar para nos visitar?!

A LRM não é só mais uma agência de viagens. O que compartilhamos não são destinos, mas experiências e vivências que nos permitem examinar aspectos desconhecidos para a maioria. Aqui, paisagens entram apenas como mero pano de fundo perfeitos para o que realmente estamos buscando: viver uma aventura, fazer história, criar memórias e ampliar nosso conhecimento – tudo através do prisma que uma passagem pode nos permitir.

Acreditamos que viajar é uma ferramenta para aprender um pouco mais sobre os valores, a história e as prioridades das pessoas que vivem outras realidades. Em favor disso, salas de embarques se converteram em ferramentas que nos transportam para longe, onde poderemos entender lugares e situações, ampliar nossa própria compreensão do mundo e talvez abrir a porta para um novo espaço dentro de nós mesmos. A busca por experimentar um lugar, não apenas vê-lo, é nosso convite para te mover voluntariamente além das próprias fronteiras.

Dito isso, não espere por hotéis de luxo, cafés da manhã com buffets enormes ou babás para te paparicar e levar nas costas para as férias perfeitas tomando drinks em piscinas de bordas infinitas. Nossa proposta é outra. É viver um destino com verdade, o mais próximo de como alguém realmente mora por lá.

E como você não estará sozinho nessa, a modalidade “viajar em família” se faz presente. Logo, aprendemos a trabalhar em grupo para que possamos nos divertir mesmo enquanto tomamos nevascas na cabeça, perdemos o fôlego no ar rarefeito, curamos ressacas durante as próprias trilhas ou remamos por um lago turvo atrás da cabana de um índio patagônico. Aliás, se está buscando um ambiente tranquilo para descansar, não somos a melhor opção.

Ainda na parte dos avisos paroquiais, se você está pensando em viajar conosco por nossas fotos, também está no lugar errado. Claro, provavelmente você terá muito material foda para arrecadar likes e matchs, mas isso é secundário. Nosso enriquecimento pessoal não são fotos para o Instagram, mas sim os sentimentos compartilhados com os mesmos loucos desarmados que também resolveram entrar nessa barca e as pessoas pelas quais encontramos pelo caminho.

Estamos atrás de pessoas que queiram ingressar em jornadas épicas, onde exigir certeza sobre algo é pedir pra mentir e que tenham na curiosidade e no desapego suas grandes recompensas.

Sua vantagem viajando com a gente é que, mesmo sendo experts nessas regiões, nós também nos damos o benefício de deixar a coisa escapar para vivermos uma verdadeira aventura. Aqui abraçamos o perrengue com o mesmo apreço as paisagens enlouquecedoras.

Da nossa parte, apenas saiba que faremos tudo para que você seja bem tratado, consiga superar seus medos e se divirta como nunca. Queremos que você faça grandes amizades e volte com histórias dignas de uma viagem aos confins da Terra, já não sendo mais a pessoa que ouve vislumbrada narrativas de viagem, mas sim o próprio locutor.

Então se você precisar ajudar trocar um pneu ou carregar a mochila de alguém, melhor estar preparado e com bom humor. Como disse, não somos uma agência de viagens comum. Somos um bando de delinquentes, Deus sabe como responsáveis (isso é verdade), caras de pau e com predisposição a corromper sua alma.

Em um mundo onde a mesquinhez parece estar crescendo, os muros estão subindo e a experiência de vida se desviando drasticamente em favor de ego, viajar pode ser uma das melhores opções a serem feitas. Experimentar, absorver e desfrutar uma região, assim como tomar uma cerveja gelada num lugar não familiar, são enormes dádivas. E também um vício.

Nós vamos te levar pra estrada e você nunca mais vai querer saber de outra coisa.

Não diga que não avisamos.

Mas peraí: viagem em grupo?

Nós sabemos: a primeira vista, viajar com gente desconhecida parece suicídio. Imagine você passar os próximos 10 dias enfurnado num fim de mundo, gastando suas suadas férias com sujeitos sobre os quais você não sabe absolutamente nada. Difícil, né?!

Não.

Veja só, ninguém sabe explicar ao certo o porque e tampouco podemos te dar garantias se na sua vez acontecerá da mesma forma, mas – sabe Deus como -, conseguimos, grupo após grupo, persuadir a viajar conosco pessoas inacreditavelmente sensacionais. Gente que caiu de paraquedas sob nossa responsabilidade, sem quaisquer certezas, mas que nos ajuda a construir o que gostamos de chamar de Família LRM. Tamanho têm sido as interações e a forma como os grupos têm se construído, nos permitimos fazer dessas irmandades o nosso slogan: a estrada com os melhores amigos que você ainda não conhece. Pois é, além de organizar viagens, somos uma fábrica de famílias e amizades verdadeiras.

Mesmo com endereços distantes, visões diferentes sobre o mundo e viajando por distintas motivações, talvez o grande diferencial dessa firma seja a capacidade de reunir pessoas na mesma vibração e que possam contribuir – muito mais do que apenas nós três – para desenrolar uma história, desbravar um lugar e vivenciar uma jornada.

Se você tem alguma dúvida ou não está certo sobre isso, você pode acessar os depoimentos da galera que viajou com a gente ou também tentar entender a magia da coisa através desse texto escrito por nós após uma expedição pela Patagônia:

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Tentar explicar ou sentenciar esse curto espaço de tempo de estrada em que desconhecidos se tornam uma espécie de família não é das tarefas mais fáceis. É algo que brinca com o imaginário de quem não esteve junto, um desafio aos críticos e um nó de saudade e alegria àqueles que à pouco se apresentavam e logo estavam abraçados de coração partido planejando um reencontro.

A palavra expedição talvez seja uma espécie de tentativa mequetrefe de dar maior seriedade para o que na verdade é um grande Big Brother sem platéia. Em cada grupo, pessoas que compartilham pensamentos ou sustentam valores completamente diferentes. Todos expostos ao que poderá ser uma viagem de aprendizado ou um purgatório eterno de poucos dias.

Ali a paisagem entra somente como pano de fundo. Um cenário inóspito para situações que podem vir a ser extremas. O esforço junto ao sacrifício; a felicidade e o choro; as certezas e as transformações. Onde os percalços de uma jornada se misturam aos momentos de puro lazer. Onde o turismo esbarra na convivência forçada, num contrato de amizade assinado no escuro em que prometemos dar nosso melhor e cruzamos os dedos esperando reciprocidade.

Talvez seria exigir demais pedir a compreensão de quem nunca esteve junto esticando a mão em cada trilha, cantarolando Rouge sem ter certeza do porquê ou xingando o amigo de boca cheia.

Dos olhares perplexos ao entardecer à saideira no bar; da redenção nas lagunas às frustrações do clima; da desconfiança à parceria.
Qualquer um poderia fazer por conta própria e ao seu estilo tais viagens. Independente do momento ou da companhia, as paisagens continuarão a receber todos de braços abertos.

Mas as piadas internas, os laços criados e os abraços apertados de despedida, tão carregados de significado, ficarão parados e perdidos no tempo, numa brecha na vida de cada um que se permitiu encabeçar uma viagem suicida aos confins do mundo com outros delinquentes armados somente com um sorriso no rosto.

Outras viagens virão. Serão melhores ou piores, mas nunca iguais a essas.
Nós apenas torcemos para que tudo isso fique no coração de vocês, assim como estará no nosso.

Severinos quebra-galho

Guias, organizadores, animadores de torcida, cozinheiros e pau pra toda obra.

Esse projeto é tocado por três corações. Amigos que decidiram colocar a mão na massa e encabeçam a ideia de mostrar o mundo através de seus próprios olhos. Pessoas que enxergam no que mais curtem fazer – viajar -, a oportunidade para compartilhar uma mensagem. Aos trancos e barrancos, dividimos as tarefas, decidimos destinos, calculamos orçamentos, cuidamos da logística e finalmente, carimbamos nossos passaportes e partimos junto a galera. Volta e meia, quando não dominamos 100% um destino, chamamos quem realmente entende para se juntar ao time.

Felipe Manfroi

Fotógrafo raíz, 33 anos

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Até pouco tempo atrás, Lipe se dedicava em tempo integral a um dos estúdios mais renomados do Rio Grande do Sul, a Objetivo Fotografia. Dono de um olhar clínico e de grande talento para congelar momentos, desde que começou a se aventurar pelas fronteiras passou a utilizar a fotografia como arma para criar relatos visuais de suas empreitadas.

Hoje, já não se adequa as paredes de um estúdio, é o cara que vai poder te guiar no universo da fotografia durante as expedições e também dar aquele UP no seu Tinder.

Deus sabe como, não sofre com o ar rarefeito e julga dormir um total desperdício de tempo. Em contrapartida, tem gosto musical tenebroso e gosta de promover campeonatos de pimenta.

Gio Manfroi

O cara da van, 34 anos

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Antigo fotógrafo de interiores (radiologista), foi surpreendido por um tiroteio durante uma partida de futebol no subúrbio de Porto Alegre. Sem ter nada a ver com a história, decidiu que não passaria mais os seus dias moribundo, esperando a morte chegar.

No melhor estilo físico quântico que enlouquece, compra uma van e decide morar na floresta, Gio agora pilota a Andina, sua casa rodante construída pelas próprias mãos e seu CEP para correspondências depende de onde ele conseguir estacionar.

Provavelmente é o hippie mais conectado que você poderá encontrar e o cara com mais quilômetros rodados pela América do Sul de quem poderá arrancar histórias. Um cara bacana, com canal direto com a Pachamama, uma pena ter virado youtuber.

Gui Hoefelmann

Bêbado de montanha, 33 anos

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Ex-funcionário público concursado, se morasse no Rio de Janeiro na década de 20 seria enquadrado na Lei da Vadiagem. Hoje é criador e produtor de conteúdo do perfil Não Me Espera Pro Jantar, onde documenta suas vivências ao longo de suas jornadas.

Sempre com uma cerveja na mão, durante os últimos anos percorreu a Patagônia de carona, estabeleceu base em Ushuaia, tocou a campainha do Dalai Lama nos pés do Himalaia, nadou no Golden Temple no Punjab, dormiu ao lado de camelos na fronteira próxima ao Paquistão, negociou fugas com falsificadores de charuto em Cuba e sua nova obsessão tem sido a aproximação de vulcões ativos.

Presa fácil para qualquer prato de comida exótica e adepto de viagens na base do perrengue, compartilha através da escrita o seu olhar do mundo. É também dono de um mau humor inacreditável.

Zeca

Estagiário, idade de jovem

Só tem tiktok

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Estagiário fictício inventado para levar a culpa quando algo dá errado. Responsável pelo departamento de clima, trabalha de ressaca, sem carteira assinada e tem um puma de estimação que trata como se fosse seu cachorro.

Se acha importante e, por isso, volta e meia anda metido em greves, esquecendo de providenciar um pôr do sol maneiro para a rapaziada. Você não o conhecerá pessoalmente, mas vai ouvir falar muito sobre ele.

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