Guatemala

Bem-vindo ao lugar que ainda ninguém conhece

MAIAS, ENXOFRE E DESTINOS SUSPEITOS

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TIKAL
Flores

Talvez esse ainda seja o último grande apelo moral para viajar: não obedecer uma lista de coisas “imperdíveis”, mas seguir caminhos não percorridos e se surpreender com o inesperado. Pequenos achados que nos aproximam de lugares distantes e dos valores de quem vive por lá. Viver, e não apenas ver, diferentes regiões. Desbravar.

Inspirados pelo espírito aventureiro, escapar de destinos convencionais e massivamente explorados sob a razão de vasculhar cantos remotos e pouco falados é o que podemos chamar de uma busca digna.

Em outubro de 2019 nós seguimos uma pista sobre vulcões na América Central. Na bagagem tínhamos a promessa de erupções a cada cinco ou dez minutos, mas a verdade é que ninguém sabia ao certo o que esperar. Pois é, apesar de estarmos enfurnados nas redes sociais, costumamos dar mais chances e confiança às recomendações dadas quase em segredo e não escancaradas em uma tela.

Mas afinal, quem já esteve na Guatemala?! Que tipo de pessoa vive por lá?! É possível chegar via aeroporto ou precisamos construir uma caravela?! E por que diabos viajar para lá?! Na verdade, se dermos sorte, alguns poucos de nós saberiam mesmo apontar sobre qual pedaço do mapa estamos falando.

Como grande parte da América Latina, esse pequeno país localizado ao sul do México esteve durante anos envolvido em problemas com ditaduras, golpes de estado patrocinados pela CIA, guerra civil e uma crescente disparidade entre os descendentes dos maias e dos espanhóis alimentada desde o desembarque europeu. Por um longo período esses aspectos difíceis de ignorar, mesmo tendo como pano de fundo tantas riquezas naturais, mantiveram essa região distante dos radares do turismo.

Mas hoje a maior parte disso ficou para trás. Acima de tudo, a Guatemala é bela e vibrante. Trocou a pólvora por adjetivos próximos a receptividade, olhares amistosos e a constante preocupação por parte dos guatemaltecos em fazer você se sentir em casa. Eles sabem que representam para o mundo o berço e o coração de uma antiga civilização e esperam dar o seu melhor.

Das ruínas maias em Tikal às aldeias à beira do Lago Atitlán, da mistura de cores aos vulcões em Antigua, a paisagem é mais do que suficiente para deixar uma impressão perdurável e trazer de volta memórias de grandes exploradores.

Lugares quase inertes a influências estrangeiras, onde, com certa frequência, a pergunta a ser feita é “como isso se mantém tanto tempo escondido aos olhos do mundo?”.

Antigua, velha capital da colonização espanhola, surpreendentemente parece declinar ao progresso gerido por prédios e fachadas modernas, mantendo o estilo colonial antigo e conservando seus caminhos em ruas de paralelepípedos calçadas a séculos. Cravada na linha de fogo entre gigantes ativos e adormecidos, provavelmente está na lista de desejos de qualquer pessoa ver um vulcão entrar em erupção enquanto bebe uma cerveja gelada em um fim de tarde. Entretanto, caso isso não seja o suficiente para fazer seu sangue fluir, a espinha dorsal dessa viagem passa por armar acampamento em chão estremecido e se aproximar, rindo de nervoso, a poucos metros de crateras explosivas cuspidoras de magma.

Ao que parece, a Guatemala é um local onde os planos se encontram. Uma terra onde lava vulcânica emerge das profundezas para o céu ao mesmo tempo em que os maias pavimentaram seus portais para o inframundo. Construídos na terra, comemorando o sol e contando o tempo – mas com a natureza há séculos governando os antigos templos -, Tikal talvez seja o verdadeiro significado de que as fotos muitas vezes não conseguem fazer justiça ao que vemos e também escancara uma visão bastante distante da ideia de mundo e do formato de sociedade que costumamos alimentar.

Povoados pitorescos, mercados de rua, enxofre, ruínas e chicken bus podem ser bons indicativos do que esperar de uma viagem por essa terra. Mas, quem sabe, o que melhor possa resumir a Guatemala são as descobertas. Essa é uma oportunidade para viajar além do verniz do turismo massivo que assola outros lugares. A chance de se deixar encantar pelo que nunca ouviu falar antes. Pisar em uma região aparentemente negligenciada – para nossa sorte – e, por isso, ainda virgem. Uma brecha para ampliar a própria compreensão de diferentes mundos e talvez abrir uma porta para um novo espaço dentro de você.

Vem.

Se existe um lugar que vale a pena visitar antes que existam filas para selfies ou que instalem teleféricos nas encostas e restaurantes de hambúrgueres do palhaço do mal no topo de cada vulcão, esse local é a Guatemala. Deixe ela te surpreender e o Fuego te entorpecer.

GUATEMALA • ABRIL 2022

Lugares visitados:
Antigua, Atitlán & Flores

Acontece em:
Abril

Duração:
13 dias

Turmas:
2 grupos

Vagas por turma:
12 pessoas

Conheça a trip
GUATEMALA • NOVEMBRO 2022

Lugares visitados:
Antigua, Atitlán & Flores

Acontece em:
Novembro

Duração:
13 dias

Turmas:
2 grupos

Vagas por turma:
12 pessoas

Conheça a trip

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